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Estudantes da Escola de Teatro da UFBA na recepção dos participantes |
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Deolinda Vilhena e Sérgio Farias |
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Marcio Meirelles e Almicio Fernandes |
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Martin Domecq e Enjolras |
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O Café do Vila |
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R.Sena, A.Valentim, R.Ferracini, S.Farias, M.Meirelles, JP.Quilès |
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Aldo Valentim |
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Marcio Meirelles e Jean-Pascal Quilès |
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Emmanuel Wallon |
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Deolinda Vilhena |
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Armindo Bião e Renato Ferracini |
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Isabelle Faure, Emmanuel Wallon e Deolinda Vilhena |
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M.Meirelles, R.Sena, JP.Quilès, E.Wallon, S.Farias, A.Valentim
fotos Irène Kirsch |
Na tarde do primeiro
dia, profissionais e estudiosos discutem experiências em gestão cultural. A
mesa redonda, Como articular criação e meios de produção?, contou com a presença de
Jean-Pascal Quilès, Marcio Meirelles, Roseni Sena, Renato Ferracini e Aldo
Valentim, com coordenação de Sérgio Farias, diretor do IHAC da UFBA.
Aldo Valentim,
coordenador geral do Projeto Ademar Guerra e dos Projetos Especiais das
Oficinas Culturais da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, ressaltou o
trabalho de fortalecer o indivíduo dentro do grupo e de aprimorar a gestão
cultural, através de orientação técnica e artística, de realização de mini-cursos,
de encontros preparatórios e de mostras regionais.
Jean-Pascal Quilès,
diretor-adjunto do Observatoire des Politiques Culturelles e co-responsável
pelo Mestrado profissional Direção de Projetos Culturais do Institut d’Études
Politiques de Grenoble, destacou a necessidade de pensar políticas públicas
para a atualidade, para que seja possível lidar com as mudanças na relação
entre produção e criação. Frisou a relevância de uma formação continuada e da
profissionalização do artista e do administrador cultural. Sobre a dependência
das leis de incentivo fiscal, Jean-Pascal Quilès afirma que “nem o artista, nem
o cidadão devem ser as vítimas de uma filantropia aleatória”. Entretanto,
acredita ser possível relacionar finanças e cultura, inclusive por meio de parcerias
público-privadas.
O Bando de Teatro
Olodum foi o tema da intervenção de Márcio Meirelles. O diretor do Teatro Vila
Velha e do Bando contou que a motivação para criar o Bando veio da percepção de
que, embora 80% da população de Salvador seja negra, esta etnia não era
representada nos palcos. O maior compromisso do grupo é a formação do ator
negro, por meio de uma busca por material da vida real e de debates com os
atores, dando origem a um projeto teatral não apenas estético, mas também
político.
Renato Ferracini, colaborador
do LUME/Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais e professor da UNICAMP contou da trajetória do LUME,
grupo de teatro e núcleo de pesquisa universitária surgido em 1985 com o
intuito de elaborar novas possibilidades expressivas corpóreas e vocais de
atuação, para redimensionar o teatro enquanto ofício e poética. Para Ferracini,
o produtor é a pessoa responsável por criar a articulação entre os processos da
criação e os meios de produção.
Roseni Sena, diretora
executiva e de Inclusão e Cidadania do Centro de Arte Contemporânea Inhotim,
explicou como o Inhotim passou de local de exposição de um acervo particular de
um colecionador de arte moderna para a condição de centro de arte
contemporânea. O desafio maior é integrar a arte contemporânea com o meio
ambiente e a inclusão e cidadania. Para driblar essa dificuldade, o Centro de
Arte promove formação em curadoria, formação e capacitação na área técnica de
arte contemporânea, formação para mediadores e curadoria de educação artística
e ambiental. A expectativa para o ano de 2012 é que Inhotim receba 300 mil
visitantes.
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