MH.Cunha, C.Castro, A.Sampaio, G.Ferreira, I.Faure |
Almicio Fernandes |
Deolinda Vilhena |
MH.Cunha, A.Sampaio, C.Castro, S.Farias, I.Faure, G.Ferreira |
Mediada por Adriano
Sampaio, professor da FACOM/UFBA e do Poscult, a mesa recebeu
palestrantes de algumas instituições de formação cultural, tanto da área
acadêmica como da formação técnica e profissional de mercado para debater de Ensinamentos
artísticos, formação profissional e educação superior: concorrência ou
complementariedade?
A mesa foi composta
por Giovandro Ferreira, diretor da FACOM/UFBA, Isabelle Faure, diretora do Mestrado Profissional Estrágias de Intercâmbio cultural Internacional no Institut d'Etudes Poliques de Lyon, Maria Helena Cunha, diretora da
Inspire Gestão Cultural e da DUO Editorial, Sérgio Fárias, diretor do IHAC/UFBA e Cristina Castro, diretora do Festival Viva Dança.
Cristina Castro, coreográfa
e produtora do festival internacional de Viva Dança, que substitiu na discussão
Deolinda Vielhena (Produtora teatral e professora da Escola de Teatro da UFBA),
iniciou falando da importância para o artista entender a administração e a
produção cultural. Explicou sobre o funcionamento do Festival Internacional
Viva Dança, que reúne artistas de 18 países, desde 2007, para participar de
diversas atividades. Não é apenas para formar plateia que o festival é
realizado, mas também para consolidar o estado como sede para rota de eventos
artisticos, criar redes e solidificar parcerias com diversos ministérios e
grupos culturais.
O professor Giovandro
Ferreira, diretor da FACOM/UFBA, falou sobre a formação cultural acadêmica e os
desafios de fazer convergir teoria e prática. Apesar do curso em sua criação
ter sido destinado ao estudo das políticas culturais, existem oficinas
obrigatórias que aproximam o aluno da vivência e prática da produção cultural.
Apresentou também os projetos criados na Faculdade para que os acadêmicos se
relacionem com o público externo e enriqueça sua formação.
Isabelle Faure, em
sequência, falou acerca da sua experiência e do funcionamento do Institut
d´Études Politiques de Lyon onde ela criou o Mestrado Profissional Estrágias de
Intercâmbio cultural Internacional, que tem como objetivo acompanhar os
estudantes até eles serem inseridos no campo profissional. A pesquisadora
enfatiza a importância do intercâmbio cultural, pois dessa forma os produtores
interagem em distintas situações de cultura e aguça sua relação de trabalho em
comunidades. Em sua arguição, nota-se a valorização da formação, a troca de
experiência entre gerações e a formação artística continuada.
A mesa foi finalizada
abordando o tema de novos métodos de aprendizagens trazidos por Maria Helena
Cunha e Sérgio Farias.
Maria Helena Cunha apresentou uma nova metodologia de ensino à distância através da plataforma
DUO de ensino à distância. Com o curso Como Gerir um Museu, a produtora percebeu a importância do
ensino à distância, graças à democratização do aprendizado e da formação na
área cultural.
Os Bacharelados
Interdisplinares (BI), apresentados por Sérgio Farias, são os cursos de
graduação universitária interdisciplinar que unem de forma abrangente diversas
áreas do ensino. O BI de artes se estende para diversos campi da universidade e
os estudantes têm a possibilidade de criar um percurso específico da área que
deseja seguir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário