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Jean-Pascal Quilès |
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Paulo Miguez e Jean-Pascal Quilès |
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Adriano Sampaio |
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Maria Helena Cunha |
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Paulo Miguez e Jean-Pascal Quilès |
Jean-Pascal Quilès
expôs a sua experiência à frente do Observatoire de Politiques Culturelles onde ele exerce a função de diretor adjunto e é responsável pelas formações culturais, com a brilhante mediação de Paulo Miguez, professor no IHAC/UFBA.
Traçou o panorama
histórico do Observatório. Criado em 1989, pelo Ministério da Cultura francês,
a instituição tinha como finalidade observar o processo de descentralização
cultural no país. A cidade escolhida para sua fundação foi Grenoble, sendo um
dos maiores motivos para a decisão sua infra-estrutura integrada, ou seja, a
educação, o esporte e a cultura eram priorizados pelas políticas públicas de
maneira associada. As cidades novas foram marcadas pela vida associativa da
sociedade civil, destaca Jean-Pascal Quilès, que ainda ressaltou Grenoble é uma
municipalidade em inovação.
De acordo com a
Unesco, o Observatório de Políticas Culturais na França foi o primeiro
observatório a se dedicar a essa questão. Uma das primeiras conclusões
levantadas pelo Observatório foi sobre a relevância das coletividades
territoriais como financiadores da cultura, ocupando posição de destaque em
relação ao próprio Ministério da Cultura. O Observatório atende servidores do
Estado, coletividades territoriais, atores artísticos culturais e suas
representações, além de laboratórios de pesquisa nas universidades. Outro eixo
de trabalho são os encontros para revigorar o debate das políticas culturais e
que os atores artísticos e culturais possam se encontrar.
Outro projeto do
Observatoire des Politiques Culturelles, que está sendo realizado no Brasil, é
a Plataforma de Políticas Culturais Brasileira. Seu objetivo é encontrar o
equilíbrio dos ecossistemas culturais e artísticos brasileiros. Tal plataforma
deve conseguir uma ferramenta de equilíbrio dessas políticas para que tudo não
precise do MinC, nem do Estado, explicou Jean-Pascal Quilès. Há uma articulação
não somente com os atores públicos, mas também os privados, para que se possam
trazer as experiências importantes do exterior para oferecer uma inspiração ao
Brasil. A plataforma será uma porta para os outros observatórios do Brasil e
no mundo, finalizou.
Fonte:
http://www.agendartecultura.ufba.br/
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