sábado, 25 de abril de 2009

Cia. Toufik OI no Mês da Dança

Toufik ao lado de Cristina Castro e Marcio Meirelles
Foto João Milet Meirelles/Divulgação
Irène Kirsch, Toufik Oudhriri Idrissi e Monique Badaró, Diretora de Relações Internacionais da SECULT, no coquetel oferecido pelo Teatro Vila Velha
A Companhia Toufik OI apresentou o espetaculo #im3

Cristina Castro, bailarina, coreógrafa, diretora do Núcleo Viladança do Teatro Vila Velha, coordena o III Mês da Dança no Vila, com uma programação que une de forma especial a dança e o teatro.
Cristina afirma que, no ano em que o Vila Velha comemora 45 anos de história “não poderíamos deixar de dar atenção ao coletivo e sua diversidade – alicerces que possibilitaram a construção da nossa própria casa, espaço de arte na Bahia e principal instrumento para o futuro da dança.”
Defensora da diversidade de ideias, de formas e expressões fez delas mestres da cerimônia que há duas semanas abriram as portas do Vila Velha para a realização da terceira edição do Mês da Dança, um mês inteiro dedicado ao fomento da dança e no qual ela conta “abrigar uma intensa programação cultural e oferecer um espaço para que haja a produção e reprodução de muitas CULTURAS, troca de ideias, informações e geração de encontros entre artistas e sociedade”.
Tendo por objetivo maior celebrar a dança em suas diversas formas, Cristina deu boas vindas aos mais variados estilos e técnicas – dança de salão, contemporânea, moderna, jazz, ballet clássico, breakdancing, entre outros.
Destaque especial para a França em virtude do Ano França-Brasil com a apresentação da Companhia Toufik OI do coreógrafo franco-marroquino Toufik Oudhriri Idrissi, que durante sua temporada em Salvador ministrará um workshop.
Criada em 1997 a Companhia Toufik OI tem como marca das suas coreografias as conexões que o Homem estabelece entre seu espaço mental e seu ambiente. Toufik desenvolveu uma linguagem própria trazendo propostas artísticas inovadoras sobre o corpo e as emoções proporcionando ao público interessantes performances construídas sobre a sensibilidade. Os baianos terão a oportunidade de conhecer esse discípulo de Régine Chopinot, um dos grandes nomes da dança francesa, através da sua mais recente criação #im3 que será apresentada unicamente no dia 23 de abril.
Para quem quiser um pouco mais estão programadas diversas exibições de documentários franceses sobre a dança em parceria, tudo em com a Cinemateca Francesa e o Serviço de Ação e Cooperação Cultural da Embaixada da França.

Bahia abriu dia 22/04 o Ano da França no Brasil

Irène Kirsch, Marcio Meirelles, Fatima Costa e Jean-Jacques Forté

Sra. Cristina Castro e Sr. e Sra. Pierre Sabaté,
Cônsul Honorario da França na Bahia
Por Joceval Santana
Um traço da mestiçagem marca o perfil que o Ano da França no Brasil assume na Bahia. Na lista oficial dos cerca de 50 projetos de cultura programados no Estado, chama atenção a visão mais abrangente da produção francófona, com suas diversas influências culturais, notadamente a africana. E, em terra de feições afro-baianas, o acordo entre os dois países deve ganhar um sotaque ainda mais específico, pelo menos no campo das artes.
“Queremos falar desse triângulo Africa-França-Bahia“, estabelece Irène Kirsch, adida de cooperação cultural da França na Bahia. A exposição Culturas Crioulas – Olhares Cruzados, que abre a programação local, quarta-feira, na Aliança Francesa, torna-se emblemática nesse sentido. A mostra, de caráter multilinguagem, é resultado de um período de convivência aqui entre artistas baianos e da Ilha de Reunião, território francês ao leste de Madagascar.
A exposição também ilustra a ideia de permuta, que permeia a programação e ecoa também em projetos de residências ao longo do ano. O artista visual Pierre David, por exemplo, está “residindo” no MAM e o fotógrafo Charles Placide Toussou, do Benin, vai passar um tempo no Estado, seguindo os rastros do etnólogo Pierre Verger, que produziu imagens reveladoras e simbólicas da Bahia.
(http://www.atarde.com.br/vestibular/noticia.jsf?id=1127732)

A Abertura oficial - Rio de Janeiro - 21/04/2009




Fotos Thierry Nava/Groupe F

Lançado em dezembro passado pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Nicolas Sarkozy, o Ano da França no Brasil – França.Br começou oficialmente no dia 21 de abril com um grandioso espetáculo, com entrada franca, na Lagoa Rodrigo de Freitas, que deu início aos inúmeros eventos programados até o dia 15 de novembro em todo o país.

Inédito no Brasil, o espetáculo pirotécnico criado pelo Groupe F é na verdade uma elaborada criação artística e temática, que utiliza elementos dramatúrgicos, coreografias e diversos efeitos para dar uma personalidade única a cada evento.

Com duração de 30 minutos, o dobro do tempo da queima de fogos do reveillon de Copacabana, a apresentação – cujo tema é ‘O encontro da Água e do Fogo’ – reúne um aparato técnico jamais apresentado no país. Para que seja visto perfeitamente de qualquer ponto da orla, será montada uma enorme estrutura tubular flutuante, em forma de ‘Y’ no centro da Lagoa, com mais de mil metros, além de quatro barcos espalhados em pontos estratégicos, de onde os fogos serão comandados à distância por computadores e GPS.

Ao todo, estiveram envolvidos 35 técnicos franceses e outros 25 brasileiros. As autoridades e convidados presentes ao evento foram recebidos no Estádio de Remo da Lagoa, onde um palco foi montado para uma performance dramática de atores-dançarinos simultaneamente à exibição pirotécnica.

Ano da França no Brasil - Ouro Preto 21/04/2009

O Embaixador da França no Brasil, Antoine Pouillieute, orador oficial da cerimônia e o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves
Foto de Wellington Pedro/Imprensa MG

Bibi Ferreira canta La Marseillaise
Foto de Wellington Pedro/Imprensa MG


Ouro Preto, a jóia do barroco mineiro, incrustada a cerca de 100 km de Belo Horizonte aprimorou o sotaque, misturou uai com ulalá e deu início às comemorações, no país, do Ano da França no Brasil com uma cerimônia dirigida por Gabriel Villela e a participação de Bibi Ferreira, Milton Nascimento entre outros.

9a. Bienal do Livro da Bahia - 17/04/2009

O Governador Jaques Wagner e o Secretario de Cultura Marcio Meirelles

Discurso do Governador da Bahia, Jaques Wagner

Irène Kirsch entre João Jorge e Paloma Jorge Amado

Durante dez dias - de 17 a 26 de abril - acontecerá, em Salvador, a 9ª Bienal do Livro da Bahia, considerado o evento literário mais importante do estado. Nesta edição, o país homenageado será a França, em virtude das comemorações do Ano da França no Brasil - França.Br, que será oficialmente aberto no dia 21 de abril, no Rio de Janeiro, pelos Ministérios da Cultura (MinC) e das Relações Exteriores (MRE), juntamente com o governo francês.
Dessa forma, a Bienal do Livro da Bahia será um dos primeiros eventos brasileiros a integrar a lista das atividades que serão desenvolvidas em todo o país até 15 de novembro, em homenagem àquele país do continente europeu. Autores franceses estarão presentes no maior acontecimento literário baiano, dentre eles, Jerôme Souty e Benoit Peters. A vida do fotógrafo e etnólogo Pierre Verger será enfatizada durante a realização da feira. Homenagem especial também será feita aos escritores brasileiros Jorge Amado e Zélia Gattai.
Os números da nona edição da bienal baiana impressionam. Serão 385 expositores e mais de 250 autores no evento, que vai se desenvolver numa área de 16 mil m² no Centro de Convenções da Bahia. A expectativa é de que 260 mil pessoas visitem a feira, que disponibilizará uma variada programação cultural, incluindo os espaços Café Literário, Arena Jovem OI, Circo das Letras e Praça do Cordel e Poesia.
O MinC e o Livro no Nordeste
A Bienal do Livro da Bahia é uma promoção e realização da Fagga Eventos, que incluiu em seu programa, nos dias 22 e 23, a execução do II Fórum da Rede Nordeste do Livro e da Leitura - Reflexões sobre o livro na Bahia e no Nordeste. Essa atividade estará a cargo do Ministério da Cultura, por meio de sua Representação Regional do Nordeste, e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.
(Gláucia Ribeiro Lira, CGLL/MinC)