quarta-feira, 23 de junho de 2010

Armindo Bião representa a Bahia na França acadêmica

Ariane Mnouchkine dá as boas vindas ao público do Théâtre du Soleil
/foto A.Bião
Bião ao lado do mago Jean-Jacques Lemêtre e do anjo Maria Adroher
Armindo Bião já está na França há alguns dias para participar de eventos acadêmicos. Entre eles um encontro sobre o pensamento de Georges Bataille na Sorbonne com pesquisadores franceses e europeus, lembrando que a obra de Bataille, profundamente transversal e singular, diz repeito a literatura, sociologia, política, arte ou filosofia.
Bião também participa do colóquio SOFETH no Musée du Quai Branly, sobre as transformações e as reivindicações que dizem respeito à identidade. Fala-se da criação artística no Tibet, do tango, da obra do coreógrafo belga Alain Platel, do figurino no teatro, do teatro filmado, do teatro em Samoa, no Benin, no Irã ou dos ameríndios do Canadá, entre outros, e last but not least de etnocenologia com uma trinca de peso: nosso amigo Bião, Jean-François Dusigne e Jean-Marie Pradier.

Mas como nem só de trabalho vive o homem, Armindo Bião aproveitou sua estada em Paris e deu um pulinho na Cartoucherie de Vincennes para assistir a mais recente criação de Ariane Mnouchkine para o Théâtre du Soleil, Les Naufragés du fol espoirOs Náufragos da louca esperança – um espetáculo visual e emocionante que trata no palco da realização de um filme no começo do século XX. Um espetáculo que fala de aventura, de política, de ideais, de amor, de esperança e ... de cinema.