sábado, 22 de agosto de 2009

Koltès em Salvador: Combate de negro e de cães dirigido por Philip Boulay

foto Gina Leite

foto Gina Leite

foto Gina Leite

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

O Ano da França do Brasil trouxe para Salvador a estreia do espetáculo francês Combate de negro e de cães no Teatro Molière da Aliança francesa.
Combate de negro e de cães é um texto de Bernard-Marie Koltès, cuja direção sensível e inteligente de Philip Boulay, que há anos encena Koltès mundo afora, traz para a plateia os dramas domésticos de um grupo de pessoas de um canteiro de obra na África, isolado, e cercado por um mundo desconhecido e hostil.
O texto de Koltès cru, engraçado ou trágico, é servido por atores que incarnam seus personagens com sinceridade e talento. AC Costa, Carlos Betão, Marinho Gonçalves e Marita Ventura ocupam o palco com muita competência e generosidade. O texto de Koltès, também generoso, nos obriga a enxergar a mediocridade humana, o desejo, o racismo ou o medo que podem despertar em cada um de nós. O cenário e a luz, simples na técnica, e a música seja ela rock ou os sons da África completam o espetáculo.
A proximidade física da plateia e do palco acentua a tensão e a empatia entre os atores e o público. Dessa vez, a economia de meios não significa economia de teatro. Estamos no teatro, por mais de três horas dentro de uma história.
Não percam, o francês Philip Boulay está fazendo um belo trabalho com seu elenco brasileiro!
Em cartaz no Teatro Molière, na Aliança francesa, até 19 setembro (quinta a domingo)


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dois franceses andam na fachada do Palacio da Aclamação

foto Valeria Simões

foto Valeria Simões

foto Valeria Simões

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch
foto Irène Kirsch

foto Irène Kirsch

foto Valeria Simões


foto Valeria Simões

foto Valeria Simões

foto Irène Kirsch

foto Valeria Simões

Foi ontem, os Urbanologues associés andaram e paqueraram mulheres brasileiras, sentados em cima de uma lata de lixo ou andando na fachada do Palacio da Aclamação.
Antoine Le Menestrel e Jean-Marie Maddeddu não fazem nada como os outros, andam na vertical, falam língua de outro planeta, um fazendo o som, o outro o visual.
O Ano da França no Brasil pretende mostrar que a França é mais do que você pensa. Com esses dois, é mesmo!
Se vocês perderam, podem tentar se recuperar em Porto Alegre, São Luís, Rio, Curitiba e Brasília por onde passará a turnê.