




Salvador foi sede entre 23 e 25 de julho do 12º Simpósio Internacional de Terapêutica em Hepatite Viral, em seu discurso o Professor Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de hepatologia e organizador do evento, lembrou seu percurso de pesquisador e sua escolha, inédita na época e a contracorrente da feita pela maioria de seus colegas, ao escolher a França e, mas precisamente Lyon, para fazer seu Doutorado. Não só aprendeu o francês, mas encontrou os especialistas das hepatites com os quais trabalha até hoje. Sublinhou, antecipando as palavras do Professor Christian Trépo, parceiro de pesquisa e de organização do evento, o quanto a cooperação começa com vínculo humano, gerando amizades. Ao final, Raymundo Paraná lembrou a posição pioneira da Bahia no tratamento das hepatites.
A abertura contou com a presença do Governador Jaques Wagner que falou do orgulho da Bahia em sediar o evento no ano da França no Brasil, e disse mais “nós torcemos para que os dois países encontrem soluções para o combate à Hepatite Viral” e fazendo eco com as palavras de Raymundo Paraná, lembrou que ele mesmo estudou francês durante sete anos e que a Bahia e a França compartilham as cores das suas bandeiras. Convidou os participantes a visitar a antiga faculdade de medicina da Bahia no Pelourinho, recentemente reformada, e também a primeira do Brasil. Com humor, agradeceu os médicos e as pesquisas no campo das hepatites, indispensáveis para a classe política que precisa tratar o fígado.
A Doutora Laurence Allain e o Doutor Bernard Larouzé apresentaram as missões da Agência Nacional de Pesquisas em AIDS e Hepatites. A Agência ajuda a pesquisa com o financiamento de projetos, bolsas de pré e pós-doutorados. Desenvolve apoio a pesquisa nos países do sul com parcerias binacionais, cooperação entre autoridades públicas, infra-estrutura, equipamentos e recursos humanos. Foi lembrado o papel pioneiro do Brasil no acesso aos antiretrovirais.
Durante o encontro, no Bahia Othon Palace, foram debatidas questões como o uso de novas drogas no tratamento, o manejo de doenças associadas ao VHC e transplante de fígado e os efeitos adversos dos antivirais no tratamento da Hepatite C e da AIDS.
Raymundo Paraná lembrou que “um dos fatores complicadores do controle da doença é fato de muitas pessoas não darem continuidade ao processo de vacinação. No caso da Hepatite B, por exemplo, são nescessárias três doses da vacina”.
Entre 2000 e 2007, a doença foi responsável por mais de 1,5 mil mortes no Brasil. Na Bahia foram registradas 46 vítimas fatais da doença, segundo o Ministério da Saúde.
A co-infecção com o HIV; lesões vasculares do fígado; síndrome metabólica; resistência à insulina de pacientes com hepatite C; sobrecarga de ferro no fígado e o tratamento das hepatites B e C na infância, serão outros temas de discussão no simpósio.
Na ocasião, foram realizados o 1º Encontro Brasil/França de Hepatites Virais e Aids, a 1ª Reunião Monotemática sobre Interrelações entre a Infectologia, a Hepatologia e Endocrinologia, o curso Hepatologia na média e alta complexidade e uma conferência sobre a influência da França na Medicina Brasileira.
A abertura contou com a presença do Governador Jaques Wagner que falou do orgulho da Bahia em sediar o evento no ano da França no Brasil, e disse mais “nós torcemos para que os dois países encontrem soluções para o combate à Hepatite Viral” e fazendo eco com as palavras de Raymundo Paraná, lembrou que ele mesmo estudou francês durante sete anos e que a Bahia e a França compartilham as cores das suas bandeiras. Convidou os participantes a visitar a antiga faculdade de medicina da Bahia no Pelourinho, recentemente reformada, e também a primeira do Brasil. Com humor, agradeceu os médicos e as pesquisas no campo das hepatites, indispensáveis para a classe política que precisa tratar o fígado.
A Doutora Laurence Allain e o Doutor Bernard Larouzé apresentaram as missões da Agência Nacional de Pesquisas em AIDS e Hepatites. A Agência ajuda a pesquisa com o financiamento de projetos, bolsas de pré e pós-doutorados. Desenvolve apoio a pesquisa nos países do sul com parcerias binacionais, cooperação entre autoridades públicas, infra-estrutura, equipamentos e recursos humanos. Foi lembrado o papel pioneiro do Brasil no acesso aos antiretrovirais.
Durante o encontro, no Bahia Othon Palace, foram debatidas questões como o uso de novas drogas no tratamento, o manejo de doenças associadas ao VHC e transplante de fígado e os efeitos adversos dos antivirais no tratamento da Hepatite C e da AIDS.
Raymundo Paraná lembrou que “um dos fatores complicadores do controle da doença é fato de muitas pessoas não darem continuidade ao processo de vacinação. No caso da Hepatite B, por exemplo, são nescessárias três doses da vacina”.
Entre 2000 e 2007, a doença foi responsável por mais de 1,5 mil mortes no Brasil. Na Bahia foram registradas 46 vítimas fatais da doença, segundo o Ministério da Saúde.
A co-infecção com o HIV; lesões vasculares do fígado; síndrome metabólica; resistência à insulina de pacientes com hepatite C; sobrecarga de ferro no fígado e o tratamento das hepatites B e C na infância, serão outros temas de discussão no simpósio.
Na ocasião, foram realizados o 1º Encontro Brasil/França de Hepatites Virais e Aids, a 1ª Reunião Monotemática sobre Interrelações entre a Infectologia, a Hepatologia e Endocrinologia, o curso Hepatologia na média e alta complexidade e uma conferência sobre a influência da França na Medicina Brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário