quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Diálogos filosóficos no Museu Rodin Bahia com Aline Magnien e José Antônio Saja

Aline Magnien e José Antônio Saja
Aline Magnien
José Antônio Saja
Murilo Ribeiro
I.Kirsch, M.Ribeiro, A.Magnien, JA.Saja, HH.Costa
No seu primeiro dia em Salvador, Aline Magnien, Conservadora Geral do Musée Rodin em Paris junto a José Antônio Saja, filósofo e professor na UFBA, apresentaram brilhantemente o conceito do mito na obra de Rodin e animaram um debate com o público presente de mais 50 pessoas.

A noite começou com uma apresentação do violonista Horácio Barros Reis que interpretou obras de Heitor Villa Lobos e de Joaquim Rodrigues, lembrando que a obra de Villa Lobos foi editada primeiro na França.

Aline Magnien lembrou das diversas formas de projetar o mito na obra de Rodin. Rodin começou com uma forma tradicional mostrando figuras de Vênus ou de Diana, deusas da mitologia grego-latina ou através de trabalhos decorativos, num espírito muito clássico.
Na Danaïde, o mito serve para expressar uma tragédia humana. O mito é utilizado de maneira simbolista, dando um valor humano universal.
Nos anos 1890-1095, o mito na obra de Rodin se torna algo que toca as grandes forças da vida e da terra. Se pode perceber isso na obra Psychée Printemps e Mort d’Adonis.
Com a maturidade, o mito se torna um elemento de reflexão sobre o destino humano como se pode ser visto em La Centauresse.
Aline Magnien é formada em letras e Doutora em História das Artes (Université Paris-X-Nanterre). É Conservadora Geral do Patrimônio, Chefe do Inventário Geral de Picardie e, desde 2008, Diretora das Coleções do Musée Rodin em Paris.

José Antônio Saja lembrou do mito como uma tentativa humana de compreender o mundo e se compreender. Todas as civilizações se expressam pelo mito. O homem é um ser mitófono.

01.12, 17h-19h, A gestão museológica do Musée Rodin, Aline Magnien
www.palacetedasartes.ba.gov.br

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