quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mesa redonda Cultura, identidade e organização dos territórios, apostas políticas e culturais dos festivais, articulações das intervenções públicas

Paulo Miguez e Luiz Claudio Cajaiba
Luiz Claudio Cajaiba
Patrick Olivier, Rejane Reinaldo e Nehle Franke
Bernard Faivre d'Arcier e Ophélie Orrechia
Luciano Alabarse
Deolinda Vilhena
Pedro Freitas

R.Reinaldo, P.Miguez, D.Vilhena, LC.Cajaiba, N.Franke, P.Olivier, B.Faivre d'Arcier
fotos Irène Kirsch
A mesa redonda Cultura, identidade e organização dos territórios, apostas políticas e culturais dos festivais, articulações das intervenções públicas reuniu-se ao redor do moderado Luiz Cláudio Cajaíba (PPGAC-UFBA), de Patrick Olivier (Diretor do Mestrado Profissional em Administração das organizações culturais da Universidade de Paris-Dauphine), Nehle Franke (Diretora da Fundação Cultural da Bahia), Maria Rejane Reinaldo (Diretora do Programa de Formação do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga) e Paulo Miguez (Coordenador do Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade IHAC-UFBA).

Patrick Olivier analisou o posicionamento e o papel do Ministério da Cultura e da Comunicação da França em relação às iniciativas locais públicas ou privadas. Entre as preocupações maiores do Estado, estão a animação dos territórios, seu desenvolvimento econômico, turístico, social e cultural. Também a visibilidade internacional do Festival é um critério importante na avaliação do evento pelo Estado. Mas não existe regra pré-estabelecida, o êxito na hora de pedir apoio depende muito da qualidade do trabalho e da força de convicção do responsável pelo festival.
Maria Rejane Reinaldo mostrou como o Festival de Guaramiranga dá vida a uma cidade inteira no interior do Ceará.
Nehle Franke insistiu na importância das trocas, dos intercâmbios e do potencial que representa um festival na formação do pessoal. Um objetivo é combater a incerteza da realização do festival de um ano para o outro. Por isso, o Estado da Bahia desenvolve uma política de eventos calendarizados.
Paulo Miguez analisou o carnaval baiano como um patrimônio cultural intangível, um bem público, uma criação coletiva e um negócio num país onde a festa é também cultura.
E o publico questionou os palestrantes...

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