Bernard Faivre d'Arcier
Lais Machado
Deolinda Vilhena e Bernard Faivre d'Arcier
Deolinda Vilhena
fotos FACOM e Irène Kirsch
Bernard Faivre d’Arcier, um dos grandes especialistas do mundo em matéria de festivais e políticas públicas, contou sobre a longa história do Festival de Avignon, que ele dirigiu, desde muito jovem, por 15 anos, em duas oportunidades.
O Festival de Avignon naceu em 1947 de uma coincidência e de uma bricolagem, a partir do desejo de um casal de organizar uma exposição, que já pretendia cruzar as linguagens artísticas, a música e o teatro. A partir daí, desenvolveu-se progressivamente, consolidando-se com o tempo, sob a direção e as convicções do diretor de teatro Jean Vilar, que acreditava na necessidade de renovar as formas artísticas (mostrar o teatro contemporâneo ao lado do teatro clássico) e de ampliar o público, permitindo o acesso aos mais jovens apoiando-se na rede de educação popular.
O Festival de Avignon naceu em 1947 de uma coincidência e de uma bricolagem, a partir do desejo de um casal de organizar uma exposição, que já pretendia cruzar as linguagens artísticas, a música e o teatro. A partir daí, desenvolveu-se progressivamente, consolidando-se com o tempo, sob a direção e as convicções do diretor de teatro Jean Vilar, que acreditava na necessidade de renovar as formas artísticas (mostrar o teatro contemporâneo ao lado do teatro clássico) e de ampliar o público, permitindo o acesso aos mais jovens apoiando-se na rede de educação popular.
Com a cidade turística de Avignon, na estrada das férias, e participando do movimento de criação dos festivais na Europa, o festival de Avignon cresceu e atingiu rapidamente sua era de ouro que durou 20 anos.
Nos anos 60, o Festival acolheu a dança revolucionária de Maurice Béjart, viu as trupes locais desenvolverem o Festival Off. Com o crescimento do Festival, outros problemas surgiram, como financiamento, a profissionalização das equipes, o trabalho voluntário.
A partir dos anos 80, Bernard Faivre d’Arcier monta o Festival de Avignon como uma pequena empresa cultural, convida jovens diretores e coreógrafos franceses e estrangeiros e, mais uma vez, Ariane Mnouchkine e seu Théâtre du Soleil. Inicia coproduções com artistas da Europa do Leste, investe em qualquer local da cidade para teatro e dança, mistura as formas artísticas e propõe percursos individuais.
A partir dos anos 80, Bernard Faivre d’Arcier monta o Festival de Avignon como uma pequena empresa cultural, convida jovens diretores e coreógrafos franceses e estrangeiros e, mais uma vez, Ariane Mnouchkine e seu Théâtre du Soleil. Inicia coproduções com artistas da Europa do Leste, investe em qualquer local da cidade para teatro e dança, mistura as formas artísticas e propõe percursos individuais.
Desde 2003, o Festival de Avignon está sob a direção bicéfala de Hortense Archambault e Vincent Baudriller que conceberam o conceito do artista associado com a apresentação de várias obras do mesmo artista.
Ao longo de sua trajetória, o Festival de Avignon conseguiu ser popular e acolher todos os tipos de teatro. O Festival tem um público fiel, é nacional e internacional, revela e confirma os artistas, é um festival de criação, é um tempo e um espaço de encontro de profissionais, de políticos e de debates. Permitiu a restauração de um patrimônio arquitetural esquecido, e favoreceu implantações de estruturas culturais permanentes.
Ao longo de sua trajetória, o Festival de Avignon conseguiu ser popular e acolher todos os tipos de teatro. O Festival tem um público fiel, é nacional e internacional, revela e confirma os artistas, é um festival de criação, é um tempo e um espaço de encontro de profissionais, de políticos e de debates. Permitiu a restauração de um patrimônio arquitetural esquecido, e favoreceu implantações de estruturas culturais permanentes.
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