segunda-feira, 3 de agosto de 2009

V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual

Alain Bergala

Alain Bergala e Céline Scemama

Alfredo Manevy e Angel Díez

Plateia jovem

Mesa de abertura sobre a obra de Jean-Luc Godard

Em destaque, a mostra Jean-Luc Godard

Performance no hall do TCA

Mostra permanente de vídeos no lounge do TCA

Fila para comprar ingressos

Salvador foi sede entre 27 de julho e 1° de agosto do 5° Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual (SEMCINE). A abertura do evento foi no saguão do Teatro Castro Alves com a exibição permanente de vídeos e performances diversas.
Na sala principal do TCA, a primeira mesa redonda – Cinema e poesia – deu ao público a oportunidade de escutar os pesquisadores franceses Alain Bergala e Céline Scemama, e o brasileiro Alfredo Manevy, todos especialistas na obra de Jean-Luc Godard. Alain Bergala, critico, ensaísta, professor de cinema da Universidade da Sorbonne Nouvelle -Paris III e da FEMIS (Fondation Européenne pour les Métiers du Cinéma), lembrou a coerência do obra de Godard, da criatividade e da lucidez do mestre ainda hoje e lamentou que os filmes dos anos 80 e posteriores sejam menos prestigiados que os clássicos dos anos 60.A programação contou com filmes dos mais importantes da carreira de Godard. Uma Mulher é uma Mulher (1962) mostra um triângulo amoroso com os astros Anna Karina, Jean-Paul Belmondo e Jean-Claude Brialy com trilha sonora do não menos astro Michel Legrand. Em O Desprezo (1963), inspirado na obra de Alberto Moravia, Brigitte Bardot e Michel Piccoli vivem um casal em crise. O demônio das onze Horas (Pierrot le fou, 1965) conta a história de uma tentativa de fugir do tédio da vida burguesa. A mostra apresenta, entre outro, A Chinesa (1967), o mais obviamente político cuja ação se desenrola no tempo de guerra fria, Passion (1982), Carmen (Prénom Carmen 1983) que mostra o meio do terrorismo e Je Vous Salue Marie (1975) que causou muita polêmica.

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