domingo, 3 de maio de 2009

Benoît Peeters e o sucesso da BD na 9a. Bienal do Livro

Benoît Peeters participou de um debate sobre a explosão dos quadrinhos que encerrou a programação da Arena Jovem Oi, no último dia da 9ª Bienal do Livro da Bahia. Ao lado dos cartunistas Flávio Luiz, Cedraz e Rezende, Benoît falou para uma platéia de cerca de 150 pessoas e explicou que nos quadrinhos "existem 3 tradições principais: as americanas, a franco-belga e a japonesa, que se influenciam mutuamente".
Com excelente participação do público que lotava a Arena Jovem Oi, Benoît, Fl’avio Luiz, Cedraz e Rezende discutiram também sobre a adaptação de linguagens entre os quadrinhos e desenhos animados e filmes e a reprodução mundial dos mangás. Que acabou sendo alvo de críticas pelos mediadores do debate. "Quem gosta desse tipo de produto, aprecia o verdadeiro mangá", afirmou Peeters.

Se Benoît Peeters encerrou as atividades da Arena Jovem Oi, coube a outro francês, Jerôme Souty, encerrar o Café Literário. Souty é Doutor em Antropologia Social pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, e reside no Brasil. Autor do livro "Du regard détaché à la connaissance initiatique", sobre obra-vida de Pierre Fatumbi Verger, Souty faz pesquisas de campo e documentais no Brasil desde 1994. No bate-papo do Café Literário teve como parceria Ângela Lühning e conversaram sobre a Bahia vista pelos olhos de Roger Bastide e Pierre Verger, dois franceses que buscaram a identidade da África na Bahia.

O sucesso da 9ª edição do maior evento literário do estado da Bahia levou 272 mil pessoas ao Centro de Convenções da Bahia, dos quais 50 mil eram estudantes do Programa de Visitação Escolar, um crescimento de 20% em relação à última edição, superando assim as expectativas dos idealizadores, tanto em número de visitações quanto em volume de vendas.

Os grandes homenageados desta edição foram os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai e, a França, país homeangeado em virtude das comemorações do Ano da França no Brasil. Aliás, a Bienal do Livro da Bahia foi um dos primeiros eventos a fazer parte das comemorações pelo Ano da França no Brasil, aberto, como vocês já devem saber, no dia 21 de abril pelo Governo Federal, através dos Ministérios da Cultura, das Relações Exteriores e Governo do francês.

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