sexta-feira, 8 de junho de 2012

1° Seminário internacional de formação e capacitação em cultura: 30/05, mesa-redonda Ensinamentos artísticos, formação profissional e educação superior: concorrência ou complementariedade?



MH.Cunha, C.Castro, A.Sampaio, G.Ferreira, I.Faure



Almicio Fernandes
Deolinda Vilhena
MH.Cunha, A.Sampaio, C.Castro, S.Farias, I.Faure, G.Ferreira 
Mediada por Adriano Sampaio, professor da FACOM/UFBA e do Poscult, a mesa recebeu palestrantes de algumas instituições de formação cultural, tanto da área acadêmica como da formação técnica e profissional de mercado para debater de Ensinamentos artísticos, formação profissional e educação superior: concorrência ou complementariedade?


A mesa foi composta por Giovandro Ferreira, diretor da FACOM/UFBA, Isabelle Faure, diretora do Mestrado Profissional Estrágias de Intercâmbio cultural Internacional no Institut d'Etudes Poliques de LyonMaria Helena Cunha, diretora da Inspire Gestão Cultural e da DUO Editorial, Sérgio Fárias, diretor do IHAC/UFBA e Cristina Castro, diretora do Festival Viva Dança.

Cristina Castro, coreográfa e produtora do festival internacional de Viva Dança, que substitiu na discussão Deolinda Vielhena (Produtora teatral e professora da Escola de Teatro da UFBA), iniciou falando da importância para o artista entender a administração e a produção cultural. Explicou sobre o funcionamento do Festival Internacional Viva Dança, que reúne artistas de 18 países, desde 2007, para participar de diversas atividades. Não é apenas para formar plateia que o festival é realizado, mas também para consolidar o estado como sede para rota de eventos artisticos, criar redes e solidificar parcerias com diversos ministérios e grupos culturais.

O professor Giovandro Ferreira, diretor da FACOM/UFBA, falou sobre a formação cultural acadêmica e os desafios de fazer convergir teoria e prática. Apesar do curso em sua criação ter sido destinado ao estudo das políticas culturais, existem oficinas obrigatórias que aproximam o aluno da vivência e prática da produção cultural. Apresentou também os projetos criados na Faculdade para que os acadêmicos se relacionem com o público externo e enriqueça sua formação.

Isabelle Faure, em sequência, falou acerca da sua experiência e do funcionamento do Institut d´Études Politiques de Lyon onde ela criou o Mestrado Profissional Estrágias de Intercâmbio cultural Internacional, que tem como objetivo acompanhar os estudantes até eles serem inseridos no campo profissional. A pesquisadora enfatiza a importância do intercâmbio cultural, pois dessa forma os produtores interagem em distintas situações de cultura e aguça sua relação de trabalho em comunidades. Em sua arguição, nota-se a valorização da formação, a troca de experiência entre gerações e a formação artística continuada.

A mesa foi finalizada abordando o tema de novos métodos de aprendizagens trazidos por Maria Helena Cunha e Sérgio Farias.
Maria Helena Cunha apresentou uma nova metodologia de ensino à distância através da plataforma DUO de ensino à distância. Com o curso Como Gerir um Museu, a produtora percebeu a importância do ensino à distância, graças à democratização do aprendizado e da formação na área cultural.

Os Bacharelados Interdisplinares (BI), apresentados por Sérgio Farias, são os cursos de graduação universitária interdisciplinar que unem de forma abrangente diversas áreas do ensino. O BI de artes se estende para diversos campi da universidade e os estudantes têm a possibilidade de criar um percurso específico da área que deseja seguir.

 Fonte: http://www.agendartecultura.ufba.br/

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